Você que tem um negócio próprio já se perguntou como vender na crise hoje? Neste texto você aprenderá dicas práticas e obterá mais tranquilidade quanto ao futuro do seu negócio!
Desde os primórdios da humanidade, no qual tudo era arcaico, as pessoas faziam trocas; era como vender na crise. Era um cenário de insegurança, pouca tecnologia e muitos problemas a serem solucionados.
Hoje, nessa crise de 2020, o público até nutre expectativas de vendas. Segundo o relatório da Kantar, sobre o impacto da quarentena nas marcas e no consumo, os consumidores esperam mais descontos, planos criativos para continuar as vendas e mais esforço no atendimento.
Mas existe uma luz no fim do túnel? Alguém está conseguindo vender normalmente mesmo na crise? Várias áreas obtiveram disparos nas vendas. Porém, outras entraram em um estado preocupante.
Para o setor de pesquisa da Elo, a administradora de cartões, no setor de aplicativos de entrega, houve um aumento de 135% nas vendas. Já no de viagens e turismo, o decréscimo foi de 78%. Dois extremos mostrando a mudança imediata dos hábitos de consumo frente a uma crise. Como sair dessa, caso seu ramo não seja o beneficiado?
Reconheça a crise
Quando se fala em reconhecer, não é apenas cair na real e compreender que a Covid-19 não é só uma gripe. Mas é reformular o negócio considerando o impacto da pandemia. É inevitável que você vai precisar deixar de lado aqueles planos que não tinham a ver com uma doença infecciosa atingindo o mundo e colocá-los sob outra direção, em um novo contexto.
Vamos supor que seu time já havia preparado todo o material de nutrição de leads bem antes da crise. É frustrante, mas se esse material não fizer sentido agora, não adianta utilizá-lo. Sim, você pode ter perdido tempo e dinheiro ao elaborá-los. Mas se continuar insistindo neles vai perder muito mais.
Então reoriente o conteúdo informativo sobre o seu produto para abordar as novidades que virão (descontos, novas regras de funcionamento…), explicar o que você tem feito para ajudar seus colaboradores e anunciar possíveis reformulações de produtos.
Lembrando que algumas redes sociais têm ajudado bastante os microempreendedores, principalmente o Instagram, com seus stickers em que os usuários indicam pequenos estabelecimentos. Então colabore também com os seus parceiros e se espelhe nessas atitudes.
Priorize o fluxo de caixa
Dentre todas as variáveis de finanças em um negócio, a mais importante, no contexto de uma crise, é a de fluxo de caixa. É uma ferramenta que apura e exibe o saldo necessário para haver capital de giro, que é o dinheiro responsável pelo funcionamento da empresa.
No fluxo de caixa, são registrados recebimentos, pagamentos de despesas e dados previstos. É assim que o empresário pode ter uma noção do presente e do futuro das contas da empresa. Inclusive, o dinheiro dos clientes que pagam mensalmente é praticamente inútil numa crise mundial. Até porque quem não puder pagar vai precisar quebrar o contrato.
Vender na crise corretamente é dar preferência pelos contratos pré-pagos. Opte por vouchers e cupons de desconto, portanto.
Faça o máximo que pode (e demonstre isso) para com seus leads
Como vender na crise se os compradores não pretendem gastar tão cedo? Sem deixar de lado a saúde do seu negócio e considerando todas as suas despesas, facilite sempre. Para todos os clientes, principalmente os fiéis.
Ofereça consultas gratuitas se você trabalha com serviços, dispense alguma taxa e ofereça webinars. Valorize o posicionamento da marca e, mais do que nunca, o relacionamento com os seus leads. Expresse sua preocupação com a sociedade e com os colaboradores.
Tenha em mente das dores dos clientes na pré-crise
Por mais que você suspeite que haja corte de despesas dispensáveis por parte do mercado consumidor, muitos desses gastos podem estar envolvidos com dificuldades que não foram resolvidos magicamente com a quarentena!
Você é do ramo fitness e seus clientes queriam perder peso? Isso não só permaneceu com a crise, como piorou. Treinar e controlar a dieta em casa é bem mais difícil do que na rotina comum.
E é dentro dessa filosofia que você pode inovar e vender na crise. Algumas academias, por exemplo, têm injetado recursos em uma estrutura de excelência para oferecer aulas online, mesmo para quem nem é cliente.
Saiba que produtos combinam com crises
Não tenha medo de análises frias. Existem produtos que sempre são os mais procurados durante as crises e não são apenas os papéis higiênicos.
Sorvetes, doce e produtos de entretenimento são vistos como “mimos” que as pessoas compram mesmo na crise, até para compensar a falta de viajar, ir para festas ou adquirir celulares e computadores. Já outros consumidores aderem a itens DIY (Do-it-yourself). Então fique de olho em produtos reutilizáveis e ecológicos.
O clima de crise também desperta a filosofia de autossuficiência dos consumidores. Itens para fazer horta em casa, caça e pesca, camping e qualquer outro do ramo sobrevivencialista podem ter alta procura. Inclua também os artigos para armazenagem e estocagem de suprimentos.
Outra necessidade geral dos consumidores na crise é o alívio de estresse e ansiedade. Massageadores, bolinhas para apertar e até cobertores específicos podem ser comercializados com a proposta de proporcionar relaxamento.
E saiba que mesmo que seu negócio não seja relacionado a esse mercado diretamente, você pode inovar ofertando-os como brindes ou descontos nas compras desses objetos.
Aprimore seu negócio apoiando outros
Pode ser que a preocupação esteja tomando de conta da sua mente nesses dias, mas é inegável que esse é o momento em que você mais tem tempo livre, correto? Só de você não poder ir a bancos, consultas médicas e pendências escolares com filhos, todo esse tempo livre poderá ser convertido em algo.
Utilize esse tempo para investir em si ou no seu negócio. Optando por consultorias, por exemplo, você estará especializando sua marca e ainda apoiando os empreendedores dessa área.
Outro ponto para vender bem na crise é dando importância aos leads (clientes) e o seu relacionamento com eles. Fique por dentro clicando aqui!